Quem sou

Minha foto
Psicóloga, formada pela FUMEC, com inscrição no CRP 04/34263. Formação em Psicoterapia Familiar Sistêmica,Terapia Ericksoniana / Hipnoterapia e Sexologia Clínica. Pós-Graduação em TCC- Infância e Adolescência. Formação em Terapia de Esquemas. Co- fundadora da PerCursos. Atua com psicoterapias individuais, de casais e famílias.Atualmente Psicóloga em consultório particular em BH e atendimentos on-lines. Colunista do Jornal Gazeta de Minas em Oliveira e Jornal A Noticia em Carmo da Mata. Ministrante de palestras em escolas e empresas.

terça-feira, 13 de março de 2018

Dica de Filme – VIVA: A VIDA É UMA FESTA


Neste artigo trago uma DICA DE FILME – VIVA: A VIDA É UMA FESTA. Em alguns cinemas ainda está em cartaz, outros não. Mas vale uma busca. Um desenho da Disney que me deixou encantada, emocionada e perplexa. Um filme infantil para adultos; tenho certeza disso.

O que se passa é a história de Miguel, um menino de 12 anos de idade que quer ser um músico famoso, mas para isso ele precisa lidar com a sua família em que todos são sapateiros e desaprovam o seu sonho. Determinado a correr atrás da sua fama o menino precisa fazer “uma viagem” pela história dos seus antepassados. Ele descobriu que seu tataravô foi um músico famoso, mas ninguém nunca falou sobre ele – ele foi um membro excluído da família. O por que? Não vou contar, mas posso dizer que o filme me tocou, pois vi o meu trabalho diário com muitos dos meus pacientes ali, na tela do cinema, de uma forma poética, leve e animada.

Acredito que posso ampliar, e ouso a dizer que eu e todos, de alguma forma tem um pouquinho do que o filme traz. O quanto que pertencer a um sistema familiar é importante para todos nós, mas, ao mesmo tempo, o quanto nossos sonhos são aprisionados quando não podemos fazer diferente do que pensam nossos familiares. O quanto repetimos e arrastamos costumes, comportamentos e crenças de gerações passadas que nem chegamos a conhecer, mas isso tem um poder imenso em nossas vidas.

Ás vezes vivemos, por exemplo, uma história de falência hoje e não sabemos que algum membro da nossa família já viveu isso em outra época e se tornou um segredo. Ninguém nunca nos contou. Ficamos sim presos em certas histórias. Segredos adoecem uma família e irmos atrás desses acontecimentos no primeiro momento não faz sentido. Muitos pacientes me falam: “passado já foi”. Mas não podemos esquecer que somos formados por histórias, assim como herdamos doenças, características físicas, também herdamos tipos de relações e características emocionais e só vamos evoluir e ter a chance de fazer diferente se conhecermos o que já se passou no nosso contexto.
Precisamos pertencer, ou seja, fazer parte, mas para “des/envolver” = deixar de envolver, precisamos nos individuar se não ficaremos eternamente presos nas expectativas dos nossos familiares. Agora, o que fica claro no filme e o que me encantou, é que podemos fazer isso sem romper e de uma forma respeitosa. É a dança da vida: estar junto e separado e fazer trocas equilibradas, esse é o desafio.

Fácil não é. No filme Miguel precisou fazer grandes movimentos, mas quem disse que é possível viver sem ter trabalho?

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Do Livro " O Significado $ecreto do dinheiro"

" Há dois tipos de pessoas no mundo: os Donalds Trumps e as Madres Terezas. Os Donalds Trumps querem as coisas para si próprios. Tudo deve ser acumulado, economizado, investido em seu próprio benefício. Eles querem o máximo de riqueza, poder, sexo, amor, beleza e diversão que puderem conseguir. "Eu não faço isso por dinheiro", escreve Trump. "Eu já tenho bastante, muito mais do que eu preciso. Faço, porque gosto. Os negócios são a minha obra de arte".

Os Donalds Trumps não estão focalizados no dar, o que torna difícil amá-los e admirá-los. Parece que quanto mais eles desejam, mais eles conseguem e mais são antipatizados.

As Madres Terezas também querem riquezas, poder e bens materias, mas para dividir com as outras pessoas. Elas podem ser tão compelidas quanto aos Donalds Trumps, mas não desejam para si próprias - elas desejam distribuir entre as pessoas. Entretanto, quanto mais elas distribuem, mais estão expostas as criticas. Motivações repugnantes, frequentemente, são às pessoas muito caridosas, porque generosidade pode provocar mais inveja do que gratidão. Bem no íntimo, todos nós gostaríamos de ser altruístas e generosos, e ver estas características em uma outra pessoa nos torna ciumentos.

Todos nós temos um pouco de Trump e de Madre Tereza. Queremos ganhar muito e dar pouco, ou somos Madre Tereza para a nossa familia e Donald Trump para o resto do mundo."