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Psicóloga, formada pela FUMEC, com inscrição no CRP 04/34263. Formação em Psicoterapia Familiar Sistêmica,Terapia Ericksoniana / Hipnoterapia e Sexologia Clínica. Pós-Graduação em TCC- Infância e Adolescência. Formação em Terapia de Esquemas. Co- fundadora da PerCursos. Atua com psicoterapias individuais, de casais e famílias.Atualmente Psicóloga em consultório particular em BH e atendimentos on-lines. Colunista do Jornal Gazeta de Minas em Oliveira e Jornal A Noticia em Carmo da Mata. Ministrante de palestras em escolas e empresas.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Amor romântico e amor genuíno | Jetsunma Tenzin Palmo on romantic love



Desejo a todos um 2015 com muito amor...amor leve, amor genuíno, amor por todas as nossas pequenas conquistas. Compartilho com vocês essa linda mensagem, pois acho um "grande desafio" iniciar o ano com essa leveza nas relações que construimos com quem esta próximo de nós e com a gente mesmo.

E ainda vou buscar em Dummond...

"...Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."

Carlos Drummond de Andrade ANDRADE, Receita de Ano Novo.

Gratidão a todos que estiveram comigo neste ano de 2014,colaborando com a minha construção de relações cada vez mais leves, humanizadas e genuínas.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Adulto ou Adulterado?

Ser adulto não é uma tarefa muito fácil. Ao contrário de ser adulto é ser adulterado , ou seja, adulto dissimulado, meio adulto. Adulto de verdade não faz uso de carteira de estudante, ele se dispõe a pagar inteira na vida, não se prende as queixas e desculpas, pois sabe das dificuldades da vida, reconhecem como suas e começa a buscar alternativas para enfrenta-las e ter a vida que deseja. São pessoas que administram os problemas, pois sabem que eles sempre vão existir.

Já o adulterado acredita que a felicidade e o bem-estar é a ausência de problemas e dificuldades, só assim ele estará completo e realizado. Acredita que serão os pais, filhos ou companheiros que darão isso a eles (é quase uma obrigação). Não quer ter trabalho, quer desconto em tudo. Não consegue uma separação dos pais, principalmente, da mãe. Quando casa e/ou fala sobre o interesse de constituir uma família isso é “da boca pra fora”, pois o que constrói é “não-casamento” ou uma relação de “namorido” porque não assumem as dificuldades e as delícias da parceria, vive mais na casa dos pais (comendo, lavando roupa, queixando) ou pensando só em farras e amigos( adolescência). Casa-se de “verdade” na igreja e no civil, mas não vive uma vida de parceria e companheirismo.

Na verdade, isso é quando casam, pois, também, existem aqueles que nunca saem da casa dos pais. Adulto em idade, pois vive a espera de alguém que possa salva-lo ou de um casamento com um príncipe ou uma princesa. Sim, acreditam em conto de fadas. Esta pouco disponível a aprender, porque espera e acredita que é obrigação do outro fazer algo por ele, já que nada é de sua responsabilidade, pois sempre será vitima de alguém que é um “carrasco” e que contribui para que tudo aconteça de uma determinada forma com ele. A esperança (ou solução de tudo) pode esta, também, na sorte, no universo ou em Deus. Desconhece a frase “faça da sua parte que eu te ajudarei”.

Por fim, o adulto faz escolhas e sabe perder. O adulterado quer tudo ao mesmo tempo, mas não quer nada, é totalmente dependente da família de origem (pais) mesmo morando longe, como eu disse acima. Além disso, não sabe dos seus valores, crenças e nada sobre a sua própria vida. Não consegue questionar aquilo que aprendeu na família. Diferente do adulto que já sabe nomear as coisas e identificar aquilo que é seu, o que acredita daquilo que não acredita mais, mesmo sendo algo que aprendeu com a família. Pessoas adultas conseguem diferenciar/individuar da família e isso não significa romper, mas sim considerar sua individualidade e seus desejos com e apesar dela.


Fonte: Aulas de Jaqueline Cássia de Oliveira

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

"Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma.
Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles."
Rubem Alves

domingo, 29 de junho de 2014

Na terra do “Se” de Martha Medeiros

Se quem luta por um mundo melhor soubesse que toda revolução começa por revolucionar antes a si próprio.
Se aqueles que vivem intoxicando sua família e seus amigos com reclamações fechassem um pouco a boca e abrissem suas cabeças, reconhecendo que são responsáveis por tudo o que lhes acontece.
Se as diferenças fossem aceitas naturalmente e só nos defendêssemos contra quem nos faz mal.
Se todas as religiões fossem fiéis a seus preceitos, enaltecendo apenas o amor e a paz, sem se envolver com as escolhas particulares de devotos.
Se a gente percebesse que tudo o que é feito em nome do amor ( e isso não inclui o ciúme e a posse) tem 100% de chance de gerar boas reações e resultados positivos.
Se as pessoas fossem seguras o suficiente para tolerar opiniões contrárias às suas sem precisar agredir e despejar sua raiva.
Se fôssemos mais divertidos para nos vestir e mobiliar nossa casa, e menos reféns de convencionalismo.
Se não tivéssemos tanto medo da solidão e não fizéssemos tanta besteira para evitá-la.
Se todos lessem bons livros.
Se as pessoas soubessem que quase sempre vale mais a pena gastar dinheiro com coisas que não vão para dentro do armários, como viagens, filmes e festas para celebrar a vida.
Se valorizássemos o cachorro-quente tanto quanto o caviar.
Se mudássemos o foco e concluíssemos que a infelicidade não existe, o que existe são apenas momentos infelizes.
Se percebêssemos a diferença entre ter uma vida sensacional e uma vida sensacionalista.
Se acreditássemos que uma pessoa é sempre mais valiosa do que uma instituição: é a instituição que deve servir a ela, e não o contrário.
Se quem não tem bom humor reconhecesse sua falta e fizesse dessa busca a mais importante da sua vida.
Se as pessoas não se manifestassem agressivamente contra tudo só para tentar provar que são inteligentes.
Se em vez de lutar para não envelhecer, lutássemos para não emburrecer.
Se.

Martha Medeiros

quarta-feira, 4 de junho de 2014


Mais um evento organizado pela equipe PerCursos. Agradeço as minhas colegas de trabalho pelas trocas e dedicação, a Prof. Tãnia Nogueira que facilitou as negociações com a Universidade Fumec para conseguirmos o espaço e a todos os participantes do evento que estão contribuindo a cada dia com o crescimento da PerCursos. Além, da querida Marilene Krom que nos trouxe tantos aprendizados e a oportunidade de irmos atrás dos nossos mitos familiares de uma forma tão acolhedora e amorosa.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Vender Produtos de Psicologia é anti ético?

Na minha opinião, não. Acho até que “não vender” é antiético.

Acabei de ler um artigo em que uma psicóloga, que escreve muito bem por sinal, acha um absurdo chamar pacientes de “clientes”,e diz que fica parecendo uma relação comercial. Parecendo???
Algumas pessoas associam a ideia de comércio à bens ou serviços que sejam fúteis ou que apenas preencham uma necessidade do tipo conforto, segurança, transportes, estética, lazer e outras coisas, digamos, menos nobres do que a psicologia. Nada é mais nobre que educação. Ainda assim se vende, e muito.

E ainda bem que se vende, ainda bem que fazem propaganda, ainda bem que nos lembram o tempo todo o quanto é importante.
É verdade que não é todo mundo que “precisa” de um psicólogo. Mas praticamente todo mundo poderia se beneficiar muito de um processo terapêutico como forma de desenvolvimento pessoal. Sabe quando você descobre alguma coisa muito útil em sua vida e se surpreende com o quanto não fazia ideia de que aquilo existia e poderia te fazer bem?
Pra mim a psicologia é isso. As pessoas só não procuram mais porque não sabem exatamente do que se trata e associam terapia à algum tipo de debilidade mental ou emocional.

Promoção De Saúde

Consultório de psicologia não é lugar apenas pra gente doente das emoções. É lugar pra gente que “não quer” adoecer emocionalmente. É lugar para gente que quer ser melhor. Melhor com a família, melhor consigo mesmo, melhor com a vida. A ideia de associar a palavra “venda” e a palavra “cliente” à relações comerciais supérfluas é apenas um ponto de vista.
“Ah sabe, parece que é uma relação comercial”. Parece não. É uma relação comercial. Psicologia é uma profissão.
“Eu vendo carros, vendo roupas, vendo tangerina importada, mas não vendo terapia!”.
Porque não? As pessoas por acaso precisam mais de carros e de roupas bacanas do que de terapia?
Vender não é induzir alguém à comprar algo de que não precise. Vender é ter um produto, ou no nosso caso, um serviço, e falar do quanto ele pode fazer bem. Compra quem quiser. O fato de eu vender um serviço de psicologia não significa que estou dando a ele menos seriedade.

(Você faz ideia de quanto custa um transplante de coração?). Eu não serei um profissional menos atencioso, menos sério e menos profundo na minha prática pelo fato de eu ostensivamente buscar pessoas para meus serviços. Pessoas que podem melhorar muito suas vidas com o que eu tenho a oferecer, mas não sabem disso. Poucas profissões neste mundo são tão mal compreendidas quanto a psicologia. Pare uma pessoa na rua e pergunte o que um psicólogo faz pra você ver. Digo mais. Muito psicólogos não saberiam dizer quantos são os campos de atuação. A terapia é um deles. Eu enxergo a psicologia, suas diversas práticas, e inclusive o processo terapêutico como ferramentas de desenvolvimento humano.
Uma pessoa não precisa estar emocionalmente enferma para se beneficiar de uma relação terapêutica. Até o mais equilibrado dos seres humanos hoje em dia teria certamente muita coisa para tratar numa sessão com um bom psicólogo. Melhorar, evoluir, crescer, é disso que estou falando.

Acho que é câncer doutor!

Câncer é uma doença seríssima. Tão séria que vemos constantemente propagandas na televisão incentivando as pessoas, em especial mulheres, a se auto avaliarem, e se for o caso procurarem um médico.Você já viu alguma campanha ou iniciativa que proponha um teste ou uma ferramenta simples,através da qual as pessoas possam avaliar sua saúde emocional e, se for o caso, procurar um psicólogo? Não. Agora me responda: Depressão é menos sério que câncer? Aliás, não se sabe hoje que de emoções negativas podem surgir manifestações orgânicas e que o câncer é uma delas?
Muita gente está emocionalmente doente por aí e não sabe disso.
Achar que uma pessoa deve espontaneamente procurar um psicólogo somente quando estiver mal é a mesma coisa que achar que um doente só deve procurar um médico quando, por si mesmo, constatar uma doença.
Os males físicos são muitíssimo mais evidentes que os males emocionais e de comportamento.Ainda assim ensinamos as pessoas a identificar e buscar ajudar para eles.

“Ah, mas no caso das emoções não!”. Não podemos influenciar. Não podemos vender.
Não devemos comercializar. Isto seria banalizar uma coisa tão séria.
Bobagem. Demagogia.

É Preciso Educar

Se déssemos mais atenção à educação emocional em nossas vidas o mundo estaria bem melhor e os consultórios de psicologia clínica muito mais cheios. (Isso sem falar nas dezenas de outros serviços que o psicólogo pode oferecer)
Se mostrássemos às pessoas de forma pragmática e clara como podemos ajudá-las a viver melhor, não haveriam tantos de nós lutando para sobreviver profissionalmente.
Vender, mostrar, comercializar, falar aos quatro cantos dos serviços que temos e dos resultados que podemos produzir não é uma opção. É um dever. Promover saúde não é ficar com a bunda na poltrona esperando que um cliente (ou paciente se quiser) bata à sua porta. Porque quando batem, é porque já sofreram demais.

Deixemos de demagogia barata e mostremos ao mundo o quanto podemos contribuir para uma sociedade melhor. Esta não é só nossa ciência e nossa paixão.É também nossa profissão.
É dela que vamos tirar nossa prosperidade. E o melhor de tudo, faremos isso levando saúde aos outros.Se não concorda, estou ansioso pra te ouvir.

Bruno Soalheiro É psicólogo comportamental, palestrante e sócio diretor da Fator de Sucesso, empresa que oferece consultoria e treinamento para o desenvolvimento de pessoas e organizações. Atua também como Coach de Carreira, especializado em jovens profissionais e recém-formados.
http://fatordesucesso.com.br/vender-servicos-de-psicologia-e-antietico/

domingo, 23 de março de 2014

1 Grupo de Terapeutas de BH organizado pela Equipe PerCursos


Mais um avento...muitos aprendizados. Agradeço as minhas queridas colegas de "PerCursos" por mais este trabalho juntas. Também a todas as colegas que "compraram" a nossa ideia e estiveram com a gente no 1 Grupo de Terapeutas de BH fazendo trocas e compartilhando experências e a Fernanda Seabra por se disponibilizar a compartilhar dos seus aprendizados conosco.

quarta-feira, 12 de março de 2014

A Vida que pediu a Deus

Se fosse feita uma enquete nas ruas com a pergunta "você tem a vida que pediu a Deus?", a maioria responderia com um sonoro qua, qua, qua. Lógico que alguém desempregado, doente ou que tenha sido vítima de uma tragédia pessoal não estará muito entusiasmado. Mas mesmo os que teriam motivos para estar - aqueles que possuem emprego, saúde e alguma relação afetiva, que é considerada a tríade da felicidade - também não têm achado muita graça na vida.

O mundo é habitado por pessoas frustradas com o próprio trabalho, pessoas que não estão satisfeitas com o relacionamento que construíram, pessoas saudosas dos velhos amores, pessoas que gostariam de estar morando em outro lugar, pessoas que se julgam injustiçadas pelo destino, pessoas que não aguentam mais viver com o dinheiro contado, pessoas que gostariam de ter uma vida social mais agitada, pessoas que prefeririam ter um corpo mais em forma; enfim, os exemplos se amontoam. Se formos espiar pelo buraco da fechadura de cada um, descobriremos que estão relativamente bem, mas poderiam estar melhor.

Por que não estão? Ora, a culpa é do governo, do Papa, da sociedade, do capitalismo, da mídia, do inferno zodiacal, dos carboidratos, dos hormônios e demais bodes expiatórios dos nossos infernizantes dilemas. A culpa é de tudo e de todos, menos nossa.

Um amigo meu, psiquiatra, costuma dizer uma frase atordoante. Ele acredita que todas as pessoas possuem a vida que desejam. Podem até não estar satisfeitas, mas vivem exatamente do jeito que acham que devem. Ninguém as força a nada: nem o governo, nem o Papa, nem a mídia. A gente tem a vida que pediu, sim. Se ela não está boa, quem nos impede de buscar outras opções?

Quase subo pelas paredes quando entro nesse papo com ele porque respeito muito as fraquezas humanas. Sei como é difícil interromper uma trajetória de anos e arriscar-se no desconhecido. Reconheço os diversos fatores - família, amigos, opinião alheia - que nos conduzem ao acomodamento.

Por outro lado, sei que meu amigo está certo. Somos os roteiristas da nossa própria história, podemos dar o final que quisermos para nossas cenas. Mas temos que querer de verdade. Querer para valer. É este o esforço que nos falta.

A mulher que diz que adoraria se separar mas não o faz por causa dos filhos, no fundo não quer se separar. O homem que diz que adoraria ganhar a vida em outra atividade, mas já não é jovem para experimentar, no fundo não quer tentar mais nada.

É lá no fundo que as razões verdadeiras levam as pessoas a mudarem ou a manterem as coisas como estão. É lá no fundo que os desejos e as necessidades se confrontam. Em vez de nos queixarmos, ganharíamos mais se nadássemos até lá embaixo para trazer a verdade à tona. E então deixar de sofrer.
Martha Medeiros

domingo, 26 de janeiro de 2014

Confiram a Programação da Equipe PerCursos para este semestre





Equipe PerCursos


O que é PerCursos?
É uma organização formada por um grupo de Psicólogas, Camila Lobato, Cristiane Peretti, Ana Teresa Veloso, de Belo Horizonte-MG que periodicamente promove Palestras e Cursos na área da Psicologia, sempre com palestrantes de renome nacional e internacional.